15 NOV 2019 - Artigo - Os cientistas se renderam à descoberta do “ponto de Deus” no cérebro, a área responsável pelas experiências espirituais. Todos têm a inteligência espiritual! Antes se dava valor ao QI, quociente de inteligência racional técnica, proposto por Wilhelm Stern em 1912.

 

Em 1995, Daniel Goleman escreveu “Inteligência Emocional”. As empresas viam que não adiantava ter funcionários com boa capacidade técnica, mas que não sabiam lidar com as emoções e os conflitos e trabalhar em equipe (baixo QE, quociente emocional).  

O Quociente Espiritual (QS em inglês) vai além do equilíbrio emocional: trata-se de dar um sentido à vida. Tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. Para nós, esse sentido está em Cristo!!!

Em 2001, Danah Zohar escreveu o livro "A Inteligência Espiritual". Apontava as qualidades das pessoas espiritualmente inteligentes.  

   1. Conhecer-se – conhecer seu propósito na vida, sua essência, suas tendências, fragilidades...  

   2. Ter valores que dão sentido às coisas e fatos. Ser alegre, humilde, grato, solidário...  

   3. Usar adversidades para se tornar melhor, mais sábio, forte. Dos erros e frustrações tirar lições de vida. Transformar problemas em desafios.

   4. Ser holístico, ver o ser todo (inteiro) e todos os seres, interligados (veja Clique AQUI e assista o video).  

   5. Celebrar a diversidade como fonte de beleza e aprendizado. O diferente não é inimigo. Não à intolerância. Questionar convicções pessoais rígidas.  

   6. Ser independente de opiniões, pessoas, problemas. Desafiar a corrente dominante de ideias, se preciso for.  

   7. Perguntar “por quê?”, qual a razão ou qual a causa disso, e não “o que vou ganhar com isso?”  

   8. Pôr as coisas num contexto mais amplo, para poder dar sentido ao que se vive agora (bom ou ruim), num contexto menor.  

   9. Ser espontâneo em gestos e atitudes, ter equilíbrio emocional.  

   10. Ter compaixão para com as pessoas e a natureza.

A sintonia com o sagrado faz encarar a vida com amor, fé (confiança) e esperança, com gratidão e alegria.

Danah diz que a humanidade está espiritualmente estúpida, dominada pelos aspectos sensorial, racional e técnico, negando a emoção, a intuição, e ainda mais a espiritualidade. Há mais busca do bem-estar do que cultivo da vida interior. O tempo gasto com meios eletrônicos e com suas “informações” sem conteúdo não agrega valores. A intensa procura de práticas religiosas não significa a humanização e a interioridade que Jesus veio priorizar. Governos teocráticos são os mais intolerantes e que mais desrespeitam os direitos humanos. Comecemos, eu e você,  a mudar esta realidade! Tornemos nossa opção por Cristo real e decisiva em nossas escolhas na vida,  e não apenas formal!!!

Pe. Jaime Schmitz