08 ABRIL 2025
ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA | INSTITUTO DOM LADISLAU BIERNASKI
“Reacender a fé, reavivar a missão”. Com esse tema inspirador e o lema “Chama viva, que ilumina o caminhar!”, a Diocese de São José dos Pinhais promoveu no dia 05 de abril de 2025 um profundo Dia de Espiritualidade, reunindo os coordenadores paroquiais de catequese, membros da equipe diocesana, catequistas representantes das equipes paroquiais de catequese e vocacionados ao diaconato permanente. A atividade foi organizada pela Equipe Diocesana da Animação Bíblico-Catequética, em parceria com o Instituto Dom Ladislau Biernaski, como parte do itinerário formativo que visa fortalecer a formação integral na Diocese e fomentar espaços de escuta, oração e missão, especialmente neste Ano Jubilar da Esperança.
A programação teve início no Seminário Diocesano com acolhida, café e uma introdução ao sentido do Jubileu conduzida pelo Pe. Celmo Suchek de Lima, que destacou os oito sinais jubilares propostos pela Igreja para este tempo de graça: a peregrinação, a Porta Santa, a reconciliação, a oração, a liturgia, a profissão de fé, a indulgência e a caridade. Esses sinais nortearam toda a vivência do encontro, proporcionando aos participantes uma experiência profunda de renovação espiritual e compromisso eclesial.
Sobre a Porta Santa, ao contrário do que muitos imaginam, ela não está presente nas igrejas de todas as dioceses. Trata-se de um símbolo exclusivo das quatro basílicas maiores de Roma, abertas somente durante os Anos Santos. Atravessá-la significa passar da vida antiga à vida nova, como um sinal de conversão, graça e comunhão com a Igreja. Essas portas são muradas por dentro e abertas apenas em anos jubilares. A cerimônia de abertura simboliza o convite da Igreja para que todos os fiéis entrem pela “porta da misericórdia”, que é o próprio Cristo (cf. Jo 10,9).
Nas dioceses, mesmo sem a presença de uma Porta Santa física, o sentido espiritual permanece: o povo é convidado a pôr-se a caminho, reconciliar-se com Deus e atravessar, com o coração, a porta da graça. Assim, nas dioceses de todo o mundo, a espiritualidade do Jubileu se vive com profundidade e criatividade pastoral, em comunhão com a Igreja de Roma, que abre as suas portas para que toda a Igreja se renove como povo peregrino da esperança.
Um dos momentos centrais foi a Peregrinação à Catedral Diocesana, feita a pé e em espírito de oração. Na chegada, os participantes viveram a Celebração Penitencial e a Festa do Perdão, com confissões individuais acompanhadas por diversos presbíteros da diocese. Em seguida, a Celebração Eucarística, presidida por Pe. João Maria Rodrigues Stech, concluiu a manhã com profunda espiritualidade e comunhão.
À tarde, a meditação sobre a Profissão de Fé, a oração pessoal, a partilha em grupos e a ressonância comunitária reforçaram o compromisso de cada catequista e vocacionado ao diaconato permanente com sua vocação e missão na Igreja. O Momento Mariano, encerrando o encontro, trouxe o gesto concreto e a consagração a Nossa Senhora como expressão do desejo de fidelidade ao chamado recebido.
